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Transformação Digital e Cultura Organizacional

Transformação digital e Cultura organizacional

Transformação Digital e Cultura Organizacional – o que vem primeiro?

Segue uma reflexão e caminhos para o fortalecimento da cultura organizacional da sua empresa, pensando nas transformações digitais, inovação e mudanças rápidas.

Sempre que retorno a São Paulo para um trabalho, me deparo com novos serviços surgindo, especialmente online, para os paulistanos. É impressionante como a cidade está em constante movimento, superando até mesmo metrópoles como Los Angeles, Nova Iorque e algumas das grandes cidades europeias e asiáticas.

Atualmente, mantenho residência oficial na Europa, mas passo cerca de 80% do meu tempo trabalhando virtualmente no Brasil. Quando estou lá, observo os avanços digitais com olhos de estrangeira. Existe um movimento criativo e inovador, com serviços híbridos (que combinam digitalização com atendimento presencial) inundando as cidades brasileiras, especialmente nas capitais.

Recentemente, visitei um cliente na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em um daqueles prédios majestosos e futurísticos. O Uber me deixou do lado oposto da avenida, o que acabou sendo uma experiência interessante. Enquanto atravessava a rua, observei coisas inusitadas no calçadão.

Havia serviços de táxi, bicicletas estacionadas com caixas de entregas acopladas às suas bikes (pude identificar rapidamente três tipos de serviços de pedidos online realizando entregas de bicicleta). E então, vi uma jovem elegantemente vestida, com uma saia de seda esvoaçante e sapatos de salto alto, conectando-se a um patinete elétrico com seu smartphone.

Naquele momento, me peguei questionando: como ela consegue fazer isso? A cena me intrigou e, ao mesmo tempo, despertou uma vontade enorme de experimentar o mesmo. Imaginei-me pegando um patinete na rua, vestindo minha saia de seda e saltos altos, indo atender meus clientes. Porém, meu lado crítico logo me lembrou: “Vânia, você vai chegar descabelada e com o salto quebrado.”

Essa experiência me fez refletir sobre a interseção entre inovação, transformação digital e cultura organizacional. Afinal, o que vem primeiro? Será que a busca por soluções criativas e a adoção de tecnologias disruptivas moldam a cultura de uma empresa, ou é a cultura organizacional que impulsiona a inovação?

Independentemente da resposta, uma coisa é certa: estamos vivendo em um momento de mudanças rápidas e constantes. E, assim como aquela jovem elegante no patinete, precisamos encontrar equilíbrio entre a modernidade e a tradição, entre a agilidade e a estabilidade. Talvez, no final das contas, o segredo esteja em saber quando usar o patinete e quando optar por um caminho mais convencional.

E você, o que acha? Inovação e transformação digital são consequências da cultura organizacional ou vice-versa?

Reinventando o mundo de Recursos Humanos e Culturas Organizacionais na era digital

Na era digital, com uma força de trabalho composta por diversas gerações, as empresas enfrentam um desafio significativo: como criar culturas organizacionais sólidas, saudáveis e sustentáveis, independentemente da volatilidade do mundo exterior e dos serviços em constante evolução.

As organizações precisam repensar seus modelos tradicionais de avaliação de profissionais. Em vez disso, devem adotar abordagens que considerem cada indivíduo de forma única, mesmo quando o trabalho é realizado em equipe.

Aqui estão algumas diretrizes para desenvolver e valorizar os profissionais:

  1. Inteligência Emocional: Investir no desenvolvimento da inteligência emocional é essencial. Compreender e gerenciar emoções, tanto as próprias quanto as dos outros, é fundamental para o sucesso no ambiente de trabalho.
  2. Visão Sistêmica: Os profissionais devem olhar para o todo, compreendendo os impactos de suas ações no sistema organizacional. Ao mesmo tempo, é crucial considerar o impacto imediato de suas decisões.
  3. Adaptabilidade: A capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças é uma habilidade valiosa. O mundo está em constante transformação, e os profissionais precisam se ajustar continuamente.
  4. Autoconhecimento e Propósito de Vida: Investir tempo em autoconhecimento é essencial. Quem somos, o que gostamos de fazer e o que podemos oferecer ao mundo são perguntas fundamentais. O propósito de vida substitui a busca por conquistas vazias, proporcionando uma sensação de carreira e missão.
  5. Desapego do Passado: “Deixar para trás” velhos paradigmas e estar aberto a novas ideias é crucial. O passado não deve limitar o potencial de crescimento.
  6. Aprendizado Ágil: A capacidade de aprender rapidamente é uma vantagem competitiva. A agilidade no aprendizado permite aos profissionais se adaptarem às demandas em constante mudança.
  7. Relacionamentos Saudáveis: Desenvolver e manter relacionamentos saudáveis é fundamental. A colaboração e a construção de redes são essenciais para o sucesso.
  8. Viver com Base em Valores: Os valores pessoais devem guiar as ações. Desenvolver uma plataforma existencial sólida é essencial para tomar decisões alinhadas com princípios.
  9. Individualidade e Coletividade: Cada profissional é único. A individualidade deve ser valorizada e usada para fortalecer o coletivo.

Alguém poderia questionar: “E o foco?”. A resposta é: depende. O foco não deve ser unilateral. Assim como lentes multifocais permitem enxergar diferentes distâncias, os profissionais devem equilibrar o foco em várias áreas para obter sucesso na era digital.

Em resumo, profissionais que cultivam essas características estarão preparados para voar em meio a um mundo em constante transformação.

Mundo BANI é um conceito que nos ajuda a compreender os desafios dos negócios contemporâneos. Vamos explorar algumas dicas para enfrentar cada aspecto desse mundo em constante mudança:

  1. Frágil (Brittle):
    • Adaptação e Flexibilidade: Reestruture sua organização para ser mais flexível e descentralizada. Hierarquias rígidas e processos inflexíveis não se adaptam bem às mudanças rápidas e imprevisíveis.
    • Resiliência: Esteja preparado para se ajustar e evoluir conforme necessário.
  2. Ansioso (Anxious):
    • Planejamento de Cenários: Antecipe cenários diversos e prepare-se para o inesperado. A incerteza e volatilidade são constantes, e a resiliência é fundamental.
  3. Não-linear (Non-Linear):
    • Aprendizado Contínuo: Incentive a aprendizagem constante em sua equipe. As relações entre causa e efeito estão menos previsíveis, portanto, esteja pronto para ajustar estratégias conforme novas informações apareçam.
  4. Incompreensível (Incomprehensible):
    • Transparência e Informação Específica: Com a complexidade e interconexão dos sistemas de negócios, desenvolva habilidades de análise e interpretação. Tome decisões informadas com base em dados e informações relevantes.

Lembre-se de que o Mundo BANI exige agilidade, resiliência e uma mentalidade aberta para enfrentar os desafios do século XXI.

Conclusão: Voltando a pergunta inicial, Inovação, Transformação Digital e Cultura Organizacional – o que vem primeiro?

Na minha perspectiva, a Cultura Organizacional é o alicerce que deve vir primeiro. Ela molda a maneira como as pessoas interagem, colaboram e tomam decisões dentro de uma organização. Uma cultura sólida e alinhada com os valores da empresa cria um ambiente propício para a inovação e a transformação digital.

Inovação é o próximo passo. Ela requer uma mentalidade aberta, criatividade e coragem para experimentar novas ideias. A cultura organizacional deve encorajar a busca por soluções inovadoras e a disposição para assumir riscos calculados.

Por fim, a Transformação Digital entra em cena. Ela envolve a adoção de tecnologias para melhorar processos, otimizar a eficiência e aprimorar a experiência do cliente.

Uma cultura que valoriza a aprendizagem contínua e a adaptação é fundamental para uma transformação digital bem-sucedida.

Em resumo, a Cultura Organizacional é o ponto de partida, seguida pela Inovação e, por fim, pela Transformação Digital. Quando esses elementos estão alinhados, as organizações estão mais preparadas para enfrentar os desafios do mundo atual.

Por Vania G. de Faria – Consultora parceira da Evolução Humana

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