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Eventos climáticos e o papel do ESG

Eventos climáticos e o papel do ESG

Eventos climáticos extremos e o papel do ESG na sustentabilidade do planeta

Fabiano L. de Menezes – Consultor Parceiro da Evolução Humana, especialista em ESG

Ao longo de sua vida quantos eventos climáticos extremos você já vivenciou? Até agora foi muito pouco. Eu não me lembro de nenhum, comparado com que estamos vivenciando nos últimos anos.

Minha filha de nove anos já presenciou mais eventos dessa natureza do que eu quando tinha a idade dela.

Essa minha percepção geral já é um fato.

Os eventos climáticos extremos serão cada vez mais frequentes e intensos, caso não consigamos reduzir as emissões de CO2.

O Programa Espacial da União Europeia reconheceu que o mês de outubro de 2023, foi o mais quente dos últimos 125 mil anos.

Um estudo (2021) publicado na Science Magazine (cf. https://lnkd.in/dvzzqHjP) concluiu, numa estimativa conservadora, que a quantidade média de desastres relacionados com o clima vividos ao longo da vida triplicará, em média, para os nascidos em 2020, em comparação com os nascidos em 1960. As ondas de calor que estamos vivenciando neste mês serão 7,5 vezes mais frequentes do que para quem nasceu em 1960.

Quanto a outros tipos de desastres, o artigo conclui que os nascidos em 2020 sofrerão 3,6 vezes mais secas, três vezes mais quebras de colheitas, 2,8 vezes mais inundações fluviais e o dobro do número de incêndios florestais.

O risco climático já é uma realidade e não dá mais para ficar esperando pelas reduções globais das emissões de CO2.

É preciso, juntamente com as iniciativas de reduções, criar cada vez mais estratégias de mitigação e de adaptabilidade.

Os eventos climáticos extremos estão se tornando uma realidade cada vez mais presente em nossas vidas. Seja por meio de ondas de calor intensas, enchentes devastadoras, secas prolongadas ou incêndios florestais, esses eventos têm impactos significativos na sociedade, na economia e no meio ambiente.

O que são eventos climáticos extremos?

Os eventos climáticos extremos são situações que fogem do que é considerado mais provável de acontecer. Eles ultrapassam os limites normais de variação e têm o potencial de causar danos significativos. Alguns exemplos incluem:

  • Ondas de calor: Períodos prolongados de temperaturas muito elevadas.
  • Inundações e enchentes: Excesso de chuvas que resultam em alagamentos e deslizamentos de terra.
  • Secas: Escassez de chuvas por um longo período, afetando a disponibilidade de água.
  • Incêndios florestais: Propagação rápida do fogo em áreas naturais.

A relação com as mudanças climáticas

Esses eventos extremos estão diretamente relacionados às mudanças climáticas causadas pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2). O aquecimento global intensifica esses fenômenos, tornando-os mais frequentes e intensos.

O papel do ESG na adaptação e mitigação

ESG (Environmental, Social and Governance) é um conjunto de padrões e boas práticas que visa avaliar se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. Os três pilares do ESG são:

  1. Ambiental: Inclui questões como gestão de resíduos, uso de fontes de energia renováveis e políticas de desmatamento.
  2. Social: Refere-se a temas como diversidade, direitos humanos e impacto na comunidade.
  3. Governança: Avalia a transparência, ética e responsabilidade corporativa.

As empresas que incorporam o ESG em suas estratégias demonstram comprometimento com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Elas buscam mitigar os impactos negativos no meio ambiente e na sociedade, além de se adaptarem aos riscos climáticos.

Eventos Climáticos Extremos no Brasil: Impactos e Necessidade de Ação

Os eventos climáticos extremos têm se intensificado também no Brasil, causando impactos significativos em diversas regiões do país. Vamos explorar alguns exemplos recentes:

  1. Chuvas intensas e inundações:
    • Em 2023, o litoral norte de São Paulo registrou o maior volume de chuvas para um único dia no Brasil, resultando em inundações e alagamentos.
    • As chuvas torrenciais também afetaram outras áreas, causando deslizamentos de terra e danos a residências e infraestruturas.
  2. Secas recordes:
    • O rio Negro, em Manaus, enfrentou uma seca histórica, provocando colapso no abastecimento de comunidades ribeirinhas.
    • A escassez de chuvas afetou a disponibilidade de água e a agricultura em várias regiões do país.
  3. Tempestades e vendavais:
    • Ventos fortes e tempestades causaram danos estruturais e quedas de árvores em diferentes cidades, principalmente na região Sul e Sudeste.
    • A população enfrentou medo e insegurança, especialmente em áreas de risco.

A necessidade de ações imediatas

Esses eventos extremos estão diretamente relacionados às mudanças climáticas, que são impulsionadas pelo aquecimento global e pela influência de fenômenos naturais, como La Niña e El Niño. Para enfrentar esses desafios, é crucial:

  • Mitigação: Reduzir as emissões de gases de efeito estufa, investindo em fontes de energia limpa e sustentável.
  • Adaptação: Desenvolver estratégias para lidar com os impactos climáticos, como sistemas de alerta precoce, planejamento urbano resiliente e gestão de recursos hídricos.

O Brasil precisa agir agora para proteger sua população, economia e meio ambiente. O ESG (Environmental, Social and Governance) desempenha um papel fundamental, incentivando empresas e governos a adotarem práticas sustentáveis e responsáveis.

E você se lembra de algum evento climático extremo?

Juntos, podemos enfrentar os desafios climáticos e construir um futuro mais resiliente e seguro para todos.

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